NEWS #05 - O maior segredo para ter sucesso na carreira e na vida

Eu demorei vários anos para aprender isso, mas hoje, sou muito mais feliz.

Salve geração que transforma!

Na news de hoje, queria te trazer algo que demorei muito para entender, mas que se revelou ser o maior segredo sobre carreira e felicidade. Fica até o fim, porque coloquei uma oportunidade especial também.
Vamos lá?

Você já se sentiu desconectado de todos?

99,9% das pessoas adoravam aquele som. Já eu, odiava, porque era o momento de mostrar minhas raízes.

Sou meio japonês, meio chinês, e com nome de cantor de k-pop Hoje em dia, falar de anime, dorama, comida japonesa, coreana e chinesa (essa última ainda sofre um pouco de preconceito, mas as pessoas não sabem o que estão perdendo) é algo comum e com diversos fãs. Mas nem sempre foi assim. Hoje, ser asiático é "cool", mas antes...

Quando eu ouvia o som do sinal, meu coração palpitava.

  • "Eca!"

  • "Que nojo!"

  • "O que é isso?"

Essas eram as reações quando eu tirava meu delicioso lanche da mochila na escola.

Eu era um garoto oriental "minoria", e por isso sempre tive dificuldade em "pertencer". Parecia que tudo o que eu gostava era estranho:

  • Minhas referências masculinas eram chamadas de "baitolas".

  • Os animes eram considerados coisas de "BV" ou "nerdola".

  • As músicas eram vistas como "estranhas".

  • E a comida? "Nojenta", segundo eles.

Quanto às mulheres, é melhor nem falar o que eu ouvia, né?

Eu me sentia esquisito (o que, de fato, sou – rs), sentia vergonha de quem eu era e das minhas raízes. Esse sentimento só aumentava durante o intervalo.

Meu lanche não era igual ao dos meus amigos. Às vezes tinha um doce delicioso, mas diferente, uma fruta e chá quente. Isso sempre despertava curiosidade... ou chacota. Eu bebia rápido para ninguém perceber. Sentia vergonha, me sentia diferente e, muitas vezes, sozinho. Curioso, né? A comida, que hoje une tantas pessoas, naquela época me isolava.

Como tentei compensar?

Decidi me destacar. Me esforcei nos estudos e nos esportes. Achava que, se fosse bom o suficiente, finalmente ganharia respeito. Tornei-me um “lobo solitário”, acreditando que poderia conquistar tudo sozinho. E, por muito tempo, achei que essa era a fórmula do sucesso.

Tirei boas notas, sempre fui um dos melhores no esporte, mas…

A síndrome do lobo solitário

Inspirado por histórias de gigantes como Walt Disney, Steve Jobs e Bill Gates, eu associava sucesso ao trabalho solitário. Achava que eles tinham conquistado tudo com pura dedicação individual. A realidade, porém, é bem diferente. O esforço pessoal é importante, mas nenhum deles conseguiu nada completamente sozinho.

No fundo, eu me isolava por medo de não pertencer. Mas com o tempo, percebi que estava errado. As melhores conquistas da minha vida só foram possíveis por causa das conexões com outras pessoas.

O grande segredo para uma vida e carreira de sucesso

Ao refletir sobre minha vida, percebi que meus melhores momentos foram sempre compartilhados com outras pessoas. Meu desempenho na escola e nos esportes, por exemplo, não teria sido possível sem o apoio da minha família. E quando comecei a valorizar as conexões com os outros, tudo mudou.

Veja o que consegui graças às pessoas ao meu redor:

  • Consegui um cargo de coordenador porque fui indicado.

  • Todo ano, eu recebia promoções ou aumentos, muito por conta da minha performance, mas também porque eu mantinha um bom relacionamento com clientes e colegas de trabalho.

  • Hoje, sou muito mais feliz porque consegui formar um grupo de roundnet e me reúno com meus amigos. Isso melhorou minha qualidade de vida.

  • Sempre surgem oportunidades de mentoria ou palestras por indicação.

Ou seja, as pessoas são essenciais.

E não sou só eu que digo isso. Há até um estudo de Harvard, considerado o mais longo já realizado, que mostra o que realmente faz a diferença.

Visão Geral do Estudo:

  • Início: 1938

  • Participantes: 724 homens, divididos em dois grupos: Estudantes de segundo ano de Harvard e um grupo de meninos de bairros pobres de Boston

  • Metodologia: Entrevistas regulares, questionários, exames médicos e imagens cerebrais (em fases posteriores)

  • Objetivo: Compreender o que realmente leva à felicidade e saúde ao longo da vida.

Descobertas:

A principal descoberta do estudo é que boas relações sociais são o fator mais importante para a felicidade e saúde a longo prazo. Pessoas com relacionamentos fortes e significativos tendem a viver mais, ter melhor saúde física e mental e serem mais felizes em geral. Outras descobertas importantes incluem:

  • A qualidade dos relacionamentos é mais importante do que a quantidade.

  • Relacionamentos solitários são prejudiciais à saúde.

  • Pessoas com relacionamentos fortes lidam melhor com o estresse e a adversidade.

  • A solidão pode ser tão prejudicial à saúde quanto fumar ou ser alcoólatra.

Legal! Entendi que as pessoas são importantes, mas como posso avaliar como está minha relação com elas? Para isso, existe a ferramenta da semana.

Mapa da conexõe (exercício de harvard)

Esse exercício funciona assim:

Instruções:

  1. Na coluna A, escreva o nome de uma pessoa com quem você tem algum tipo de relacionamento e descreva brevemente a relação. Por exemplo: Julia (mãe), Lucas (amigo da escola), etc.

  2. Em seguida, leia as categorias abaixo e verifique se essa pessoa se enquadra em alguma delas. Se sim, coloque um "x" nas colunas correspondentes. Lembre-se de que uma pessoa pode se encaixar em mais de uma categoria.

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